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Rosa Enjeitada

Uma comédia de Fernando Gomes. Encenação de Luís Pacheco.
Nova temporada
a partir de 11 setembro
 
Sextas e Sábados | 21h30
 

Reservas:

arteviva.reservas@gmail.com

910 083 541 | 910 093 886

 

 

Nos dias de espectáculo, a bilheteira abre 1 hora antes do espectáculo

 

 

Bilhetes: 5€

Grupos >10 pessoas : 3€ 

Sobre o espectáculo

Há já muito tempo que Rosa pensa em mudar de vida, deixar a prostituição e abandonar Francisco, o homem com quem vive e que é obrigada a sustentar. Mas gosta dele e existe entre ambos um compromisso que ela não tem coragem para quebrar. Até ao dia em que conhece João, um jovem simples, honesto, trabalhador - em tudo é o oposto de Francisco - e que faz despertar em Rosa o sentimento de um verdadeiro amor e a esperança duma nova vida, há já tanto tempo ambicionada.

No bas-fond de um prostíbulo, encontros e desencontros canalhas com namoros e naifas, ligas e rosas, música e dança!

 

Da Marcolina, espalhou-se o boato de que tem ‘certa’ doença e “não há quem lhe pegue”. A Plácida casou com o Sr. Arraiolos – dono de uma casa de penhores e aspirante a Presidente da Junta – mas, secretamente, ela suspira é pelo Chico. Quanto à Rosa, posta a atacar pelo Chico, tudo o que deseja é ‘deixar avida’ e ser uma mulher ‘honesta’, mas não vai ser fácil, porque o homem que a explora vai culpá-la por um crime que ele próprio cometeu...

 

É assim o enredo de Rosa Enjeitada, comédia musical de Fernando Gomes.

 

Rosa Enjeitada é o nome de um fado conhecido que Amália cantou, assim como Hermínia Silva ou Maria Teresa de Noronha. Antes disso, mais propriamente em 1901, tinha sido um melodrama popular, capaz de fazer chorar o mais empedernido dos cínicos. O seu autor, D. João da Câmara (1852-1908), foi um dos primeiros cultores do realismo em cena, levando para o palco os dramas do povo e retratando nas suas peças as camadas sociais mais baixas da Lisboa popular e bairrista. O original de D. João da Câmara já se prestava a interpretações musicais, tendo sido transformado em 1929 numa opereta de sucesso. Cento e seis anos depois, Fernando Gomes voltou a pegar na história para a transformar numa farsa delirante. No seu trabalho de reescrita, sublinhou o lado caricatural das personagens e acentuou o ‘kitsch’ de um texto que, hoje, em vez de fazer chorar, se presta a interpretações risíveis.

 

Luís Pacheco (encenador)

O humor é o factor dominante na sua carreira teatral e a grande referência só podia ser Fernando Gomes, com quem colaborou em peças como “A vida trágica de Carlota a filha da engomadeira”, ”Divina Loucura”, ” Rosa Enjeitada”, ”Zé do Telhado”, “Elixir do Amor”, entre outras. No entanto, outros géneros fazem também parte da carreira de Luís Pacheco “Uma Laranja Mecânica” ou “Além as estrelas são a nossa casa” são disso exemplo.

Tendo participado em mais de vinte peças de teatro trabalhou com actores e encenadores como Fernando Gomes, Manuel Wiborg, Carlos Macedo, Manuel Coelho, Diogo Morgado, Manuel Marques, Elsa Galvão, Isabel Ribas, Rui Raposo, entre muitos outros. Conta ainda com algumas incursões em televisão em projectos como “A minha família é uma animação”, “Inspector Max”, “Uma Aventura…” ou “Morangos com Açucar”.

 

Fernando Gomes (autor)

Actor/ Autor / Encenador, nasceu no Porto, em 1944.

Iniciou a sua actividade como actor em 1974. Fez parte dos elencos do Teatro Experimental de Cascais, Casa da Comédia, O Bando, Comuna, Teatro da Graça, Teatro Aberto, Escola de Mulheres, Teatro da Garagem e Teatro Nacional D.Maria II, e faz inúmeros trabalhos para a televisão em séries e novelas.

A partir de 1980, começa a escrever, encenar e produzir os seus próprios espectáculos. Colabora como autor e encenador no Teatro de Animação de Setúbal, Grupo Persona, Novo Grupo, Chapitô, Teatroesfera, Seiva Trupe, Teatro da Malaposta e Teatro do Noroeste.

Foi director artístico do TIL e autor das versões musicais que encenou nessa companhia. Em 2007, encena uma versão da ópera “O Barbeiro de Sevilha”, que recebe do Guia dos Teatros o Prémio de Teatro para o melhor espectáculo infantil.

Co-fundador e director artístico da “Klássikus”, a partir de 2006, e em estreita colaboração com o Centro Cultural da Malaposta, tem desenvolvido duas vertentes fundamentais: uma que se encontra dedicada ao seu interesse pelo teatro para crianças e outra que dentro de um teatro com laivos de farsa e de comédia pretende dar a conhecer, sempre de uma forma lúdica, alguns dos grandes autores de clássicos da literatura e do teatro.

 

Depois de “O Quiosque”, “Noites de Lua Cheia” e “Viva o Casamento”, este é o quarto espectáculo de Fernando Gomes que a ArteViva leva a cena.





Ficha Artística e Técnica

Autor: Fernando Gomes | Encenação: Luís Pacheco.

Interpretação: Ana Sofia Samora, Manuela Ramos Félix, Sara Santinho, Alexandre Antunes, Bruno Vitoriano, Henrique Gomes, Rui Félix e Vítor Nuno.

Assistência de encenação: Joana Matos e Marisa Conceição | Cenografia: Ricardo Nunes e João Henrique Oliveira | Guarda-roupa e adereços: Manuela Félix | Desenho de Luz: Luís Pacheco e João Oliveira Jr. | Design gráfico: Alexandre Antunes | Fotografia: Rui Martins | Operação Técnica: Joana Matos e Marisa Conceição | Promoção e produção: ArteViva CTB | Agradecimentos a: Fernando Gomes (pela cedência do texto) e Rita Conduto |

 

Classificação M12 anos.

 

Agradecimento especial a Fernando Gomes pela cedência dos direitos de autoria do texto. Numa época em que os artistas vêem os seus direitos retirados, a generosidade deste acto é reveladora da esperança e da luta por uma sociedade mais culta.

A ArteViva - Companhia de Teatro do Barreiro é uma Associação Cultural residente no Teatro Municipal do Barreiro, apoiada pela CMB / T 910 093 886 / arteviva.geral@gmail.com /

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