88 produções desde 1980
Fundada em 9 de Maio de 1980, a ArteViva iniciou a sua actividade no Externato D. Manuel de Mello no Barreiro, onde durante 17 anos manteve regular produção de espectáculos.
Em 1997, a Câmara Municipal do Barreiro (CMB) adquiriu o que é hoje o Teatro Municipal, para ali instalar a ArteViva, a qual adquiriu o estatuto de companhia residente.
No seu novo espaço a Companhia aumentou o ritmo de produção e pôs em marcha um projecto de formação teatral, conhecido por Escola de Teatro do Arte Viva. Mais tarde, o projecto de formação viria a ser alargado às actividades de complemento curricular do ensino básico.
Cotejando as fichas técnicas dos espectáculos ao longo dos anos, verifica-se que entre actores, técnicos e colaboradores, mais de duzentas pessoas deram o seu contributo para fazer da ArteViva aquilo que ela é: a Companhia de Teatro do Barreiro.
E tudo só é possível com o apoio regular do público barreirense e da CMB – que, reconhecendo o trabalho cultural desenvolvido ao longo dos anos, atribuiu à Arte Viva, em 2005, a Medalha de Ouro de Mérito Municipal, e em 2010 o galardão "Barreiro Reconhecido" na categoria de Cultura, Artes e Letras.
Actualmente, além dos vários membros fundadores ainda activos, as equipas multigeracionais mantêm a ArteViva em constante desafio de produção e de novos projectos.
A circulação dos jovens que se iniciaram na Escola de Teatro, outros que herdaram o gosto dos pais e tios, e alguns que acabam por se profissionalizar em áreas culturais, permite a constante renovação das ideias que contribuem para a melhoria da qualidade do trabalho da Companhia de Teatro do Barreiro.
Em 2010, ano da comemoração dos 30 anos da Companhia, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, foi apresentada uma exposição sobre a actividade do grupo e editado o livro "ArteViva - 30 anos de memórias... e outras estórias", de Paula Magalhães, onde são recolhidos registos de todos os espectáculos da Companhia até esse ano.
Na ocasião, Tiago Bartolomeu Costa (Ípsilon-Jornal Público) salientou:
"No Barreiro, a ArteViva viu crescer, ao longo de 30 anos, uma cidade à sua volta. A história da companhia está contada num livro comemorativo que mostra a "sociedade criativa e mais participativa" que quis ajudar a criar". (clique para ler artigo completo).
Cinco anos depois, a Companhia assinalou os seus 35 anos de vida com uma exposição de artes plásticas, no Fórum Barreiro, com obras inspiradas nas produções teatrais realizadas.
Em 2020, foram recolhidos 46 testemunhos divulgados nas redes sociais, num projeto de vídeo intitulado "ArteViva 40 anos - Memórias em Rede".
A Associação
A ArteViva Companhia de Teatro do Barreiro é uma associação cultural, pessoa colectiva de direito privado sem fins lucrativos.
Órgãos Sociais para 2018/2019
Direcção: Jorge Cardoso,João Henrique Oliveira, Patrocínia Cristovão.
Conselho Fiscal: Genoveva Pimpista, Alexandre Antunes, Rui Martins.
Assembleia Geral: Rui Paulo Félix, Ângela Farinha, Rita Conduto.
Sócios
O contributo dos associados é fundamental para o desenvolvimento e continuidade da ArteViva, pois os espectáculos e actividades levadas a cabo destinam-se ao enriquecimento cultural da comunidade barreirense.
Faça-se nosso associado, e através de uma quota anual de 20€, usufrua das seguintes condições:
- Oferta do livro sobre a história da ArteViva no ato da inscrição
- Entrada gratuita em todos nos espetáculos produzidos pela ArteViva
- Descontos em várias actividades da ArteViva ( workshops, festas...)
- Informação sobre os espetáculos e outras atividades
Parcerias
Câmara Municipal do Barreiro
A ArteViva Companhia de Teatro do Barreiro é uma entidade protocolada com a CMB.
Centro de Yoga Samkhya do Barreiro
ÁureaBox - Centro de exercício e saúde
Parceiros de divulgação cultural
Historial
(clique nos títulos sublinhados para mais informação)
2021 - Soirée, de Jorge Cardoso e Ricardo Guerreiro (500 anos Município do Barreiro)
2021 - As Guardiãs da Carta, de Paula Magalhães (500 anos Município do Barreiro)
2020 - Girls Like That, de Evan Placey
2020 - Agora Shakespeare (Projeto Vídeo)
2020 - ArteViva 40 anos - Memórias em Rede (Projeto Vídeo - 46 testemunhos)
2020 - Virtual 25 - ArteViva pela Liberdade (Projeto Vídeo)
2019 - O Gato das Botas, adaptação de Luís Pacheco
2019 - Rua Gagarin, de Gregory Burke
2019 - Vanessa Vai à Luta, de Luísa Costa Gomes
2019 - O Animador, de Rodolfo Santana
2019 - José Matias, de Luísa Costa Gomes
2018 - Pinóquio, adaptação de Paula Magalhães
2018 - Jogo de Massacre, de Eugène Ionesco
2017 - Rostos do Ano 2017 - Rosto Cultura, por Jornal Rostos
2017 - O Inspector, de Nikolai Gógol
2017 - João e o Pé de Feijão, adaptação de Fernando Gomes
2017 - A Excepção e a Regra, de Bertolt Brecht
2017 - Água Vai, Água Vem, de Ana Sofia Samora, Carina Silva e Joana Pimpista
2016 - La Nonna, de Roberto Cossa
2016 - 30 por 1 Linha, adaptado de António Torrado
2016 - Hotel da Bela Vista, de Ödön von Horváth
2015 - Exposição 35 anos - Memórias e outras histórias
2015 - A Odisseia de Ulisses...Manuel, adaptado de Maria Alberta Menéres
2015 - Rosa Enjeitada, de Fernando Gomes
2014 - As Criadas, de Jean Genet
2014 - Baú de Estórias, de Luísa Ducla Soares
2014 - Viva o Casamento, de Fernando Gomes
2013 - A Cidade (projecto de dança-teatro), de Carina Silva
2013 - Era uma vez...El-Rei Tadinho, de Alice Vieira adaptado por Paula Magalhães
2013 - Biedermann e os Incendiários, de Max Frisch
2013 - O Homem da Picareta, de Miguel Castro Caldas
2012 - Viemos Todos de Outro Lado, de Luís Mourão
2012 - As Regras da Arte de Bem Viver na Sociedade Moderna, de Jean-Luc Lagarce
2012 - As fantásticas aventuras de Alice...do Outro lado do Mundo, de Paula Magalhães
2011 - Alguns Dedos e outros tantos segredos, de Maria Alberta Menéres
2011 - O Regresso dos monstros lá de casa, de Paula Magalhães
2011 - Apanhados no Divã, de Joe Orton
2011 - A Mulher que parou, de Tiago Rodrigues
2010 - Edição do Livro "ArteViva - 30 anos de memórias" de Paula Magalhães
2010 - Exposição 30 anos de ArteViva no Barreiro
2010 - Vicente/Inferno 2, de Gil Vicente
2010 - Os monstros lá de casa, de Paula Magalhães
2010 - Caldo Verde, de Rui Ramos
2010 - Galardão Barreiro Reconhecido "Cultura, Artes e Letras"
2009 - Depois da Tempestade, de Sergi Belbel
2009 - Coro dos Maus Alunos, de Tiago Rodrigues
2009 - As Letrinhas, de Célia Figueira
2009 - A Lição do Mestre (adaptação das peças O Mestre e A Lição), de Eugéne Ionesco
2008 - Justamente, de Ali Smith
2008 - Fim de Linha, de Letízia Russo
2008 - Antes que a noite venha, de Eduardo Dionísio
2008 - A Grande Revista do Século XX, de Fernando Arrabal (AMAC)
2008 - A Adivinha, de Ilse Losa
2007 - Não Digas Nada, de Tiago Torres da Silva
2007 - Kvetch, de Steven Berkoff
2007 - A nossa necessidade de consolo é impossível de satisfazer, de Stig Dagerman
2006 - Pés martirizados fazem rugas, a partir da peça “Nunca Nada de Ninguém” de Luísa Costa Gomes (AMAC)
2006 - O rapto dos malmequeres, de Maria Clara Machado
2005 - Noites de Lua Cheia, de Fernando Gomes
2005 - Fidelidades, de Maria do Céu Ricardo
2005 - A rua do Inferno, de Antonio Onetti
2005 - Medalha de Ouro de Mérito Municipal
2004 - Meu pézinho de cereja, de Célia Figueira
2004 - A paixão segundo o árbitro, de Manuel Martinez Mediero (AMAC)
2003 - O rato voador, de Joaquim Pedro Ferreira
2003 - O Aumento, de Georges Perec
2003 - A outra costela de Adão, de Joaquim Pedro Ferreira
2003 - A casa de Bernarda Alba, de Frederico Garcia Lorca
2002 - Pintores e Ladroes (Os pintores não têm recordações e Nem todos os ladrões vem por mal), de Dario Fo
2002 - Os anjinhos, de Rui Zink
2002 - Jinguba, de Joaquim Pedro Ferreira
2001 - O menino de Belém, de Manuel Martinez Mediero
2001 - O despertar da Primavera, inspirado na obra de Frank Wedekind
2000 - Dámabrigo, de Barrie Keefe
1999 - Salazar - Deus, Pátria, Maria, de Maria do Céu Ricardo
1999 - Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado
1999 - Os Novos Confessionários, de Isabel Medina
1999 - Luca e Gila, de Manuel Gonçalves
1998 - Enquanto espero por ti meu amor, Projecto Colectivo
1998 - Cécile ou a Escola de Pais, de Jean Anouilh
1998 - A bruxinha que era boa, de Maria Clara Machado
1998 - Criação formal da Escola de Teatro da ArteViva
1997 - O Quiosque, de Fernando Gomes
1997 - Mudança para o Teatro Municipal do Barreiro.
1997 - Índia (Pranto de Maria Parda e Auto da Índia), de Gil Vicente
1996 - Um homem de sorte, de Vicente Sanches
1994 - Antígona, de Jean Anouilh
1993 - Alta Barca pró Inferno, a partir de Gil Vicente
1992 - Guerras de Alecrim e Manjerona, de António José da Silva
1990 - Embora os teus olhos sejam (O meu caso, de José Régio e À porta fechada, de Jean Paul Sartre)
1988 - Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente
1987 - O Desconcerto, de Jaime Salazar Sampaio
1986 - Três em lua-de-mel, de Henrique Santana e Ribeirinho
1985 - Avejão e O Doido e a Morte, de Raul Brandão
1983 - Amanhã, de Manuel Laranjeira
1982 - O Céu da minha rua, de Romeu Correia
1980 - A Fuga, de Hélder Lobo
1980 - Fundação do grupo "ArteViva Teatro e Comunicação"